quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

As 7 Melhores Praias do Rio Grande do Norte

Final de semana chegando, hora de descontrair um pouco e falar sobre as praias do estado onde o vento faz a curva. No Rio Grande do Norte não falta sol e calor o ano todo, por isso nunca é tarde para preparar as malas e partir para desvendar um pouquinho do litoral potiguar.

Não é segredo que a natureza foi generosa com o lugar e reservou alguns dos cenários mais belos do Brasil. Dunas, coqueiros, praias de águas mornas, falésias, lagoas, ventos propícios para esportes náuticos, peixe fresco e camarão de qualidade – precisa de mais? Sem esforço o Rio Grande do Norte conquista corações e ganha seguidores, que muitas vezes retornam outras vezes para esse cantinho especial do nosso país.

Uma das qualidades interessantes do Rio Grande do Norte é que apesar do turismo intenso, ainda é possível encontrar praias preservadas, pouco movimentadas e perfeitas para quem busca sossego. Selecionamos aqui algumas das melhores e mais bonitas praias do estado e sabemos que a lista poderia ser muito maior.

Baía dos Golfinhos , Pipa
Em poucos lugares no Brasil é possível admirar um cenário tão peculiar e por isso essa praia é, merecidamente, uma das melhores do Rio Grande do Norte. Na Baía dos Golfinhos, acessível apenas na maré baixa, grandes falésias com árvores cercam a areia, enquanto no mar os golfinhos brincam de fazer piruetas. Se em muitos destinos é preciso pagar para ver esses bichinhos tão simpáticos, na Baía dos Golfinhos eles brincam livres e sem qualquer custo. Imperdível!
Praia do Madeiro, Pipa
Nem só de moleza vivem os turistas e a Praia do Madeiro se encaixa bem na situação. Essa praia é considerada uma das mais bonitas do Brasil e está rodeada por um enorme paredão de falésias, coberto por árvores verdes. A beleza do local é incontestável. Por lá impera a natureza, o ar puro, o som das ondas e pássaros. Seu acesso é feito por escadas com muitos degraus, o que não é um grande problema na descida, mas na subida é preciso fôlego. Mas não se acanhe com isso, a praia é espetacular e vale o esforço.
Ponta Negra, Natal
Ponta Negra, a praia mais movimentada de Natal, destaca-se pela excelente estrutura e pelo visual. As águas mornas já são suficientes para fazer a alegria de muita gente, mas o visual para o Morro do Careca, ponto turístico famoso de Natal, é como uma cereja do bolo. Praias e dunas são grandes símbolos do estado e a Ponta Negra representa com maestria as belezas portiguares.
Península de Galinhos
Galinhos é uma península do norte do estado e vem fazendo sucesso no turismo regional. É um local ainda pouco explorado e rústico, ideal para quem quer fugir do ritmo conturbado da cidade grande. Quem vai para Galinhos deve estar afim de curtir um cenário bucólico, com direito a dunas, nascer do sol sobre a água e  praias de água doce e água salgada praticamente desertas.

Tourinhos
No município de São Miguel do Gostoso, a praia que chama atenção é Tourinhos. Com águas calmas e um belo pôr do sol, o lugar é ideal para quem busca sossego e descanso. Em suas areias, nada de vendedores ambulantes oferecendo produtos ou grande movimento de pessoas, apenas pedras antigas em formatos curiosos para encantar aos olhos e muita tranquilidade.

Barra do Cunhaú
Barra do Cunhaú é um lugar pacato, próximo da Praia da Pipa. O local não tem tanta estrutura quanto a vizinha Pipa, mas é indicado para passar um dia e aproveitar suas águas claras. É uma praia de água doce e salgada, piscinas naturais, procurada por praticantes de kitesurf e windsurf.

Maracajaú
A Praia de Maracajaú talvez não seja tão visitada por sua beleza, mas se afastando um pouco da areia é possível entender porque esse nome é tão comentado. As piscinas naturais de Maracajaú, também conhecidas como “parrachos” são ótimas para um mergulho. O lugar tem vários peixinhos, águas gostosas e principalmente, cristalinas. Quem gosta da fauna marinha não pode perder.


 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Piscinas naturais: 7 dicas para não perder a viagem

De todos os passeios oferecidos nas praias do Nordeste, os que levam a piscinas naturais no meio do mar são os mais procurados. Tanto interesse assim é fácil de explicar. Nossas praias – sobretudo no Nordeste – não costumam ter água cristalina. As fotos daqueles aquários transparentes — com peixinhos que podem ser vistos a olho nu! — são realmente irresistíveis. Em alguns lugares, a atração é tamanha que a visitação chegou a ficar fora de controle.

Felizmente, as visitas começam a ser reguladas. Em Maragogi, no norte de Alagoas, onde a situação era mais grave, o fluxo de visitantes às Galés (as piscinas mais famosas do Nordeste) está totalmente controlado. As embarcações agora têm um limite de passageiros, e os donos de barcos foram obrigados a se revezar na operação – há passeios todos os dias, mas não de todos os barcos. A venda de alimentos nas piscinas também foi proibida. Acabei de passar pelo resort Salinas do Maragogi, e fiquei satisfeito de constatar que o hotel agora está diversificando os passeios – nos dias em que não pode ir às Galés, leva seus hóspedes à croa de São Bento e às piscinas naturais de Japaratinga e Barra Grande. Uma regulamentação desse tipo seria benéfica em toda costa a nordestina.

Existe toda uma ciência para aproveitar o seu passeio a uma piscina natural. Siga essas dicas e você não vai perder a viagem.

1. Olho na tábua
As piscinas naturais só aparecem na maré baixa. A vazante faz com que a água fique represada nos recifes, que se transformam por três ou quatro horas em aquários (ou pelo menos grandes tanques). A pegadinha está no fato de que o horário das marés não é constante. Todo dia a mudança das marés ocorre entre 30 e 45 minutos mais tarde do que no dia anterior. Se num domingo a maré mais baixa ocorrer às dez da manhã, na terça-feira vai ocorrer entre onze e onze meia. Onde você encontra essa informação? Na tábua das marés. Os hotéis dos lugares com piscinas naturais normalmente exibem a tábua das marés na recepção. Você pode buscar essa informação online, nos sites de previsão do tempo ou no próprio site da Marinha.

2. É de lua
Quanto mais seca a maré, mais cristalina fica a água das piscinas. E você sabia que o nível das marés varia conforme a lua? Nas luas cheia e nova o movimento das marés é mais radical. Já nas luas crescente e minguante a diferença entre as marés é pouca; os nordestinos chamam este fenômeno de “maré morta”. A visita às piscinas naturais fica bem menos impressionante nesta época (em alguns lugares, como Picãozinho, em João Pessoa, elas nem aparecem). Para tirar melhores fotos, faça o passeio das piscinas numa maré baixa em época de lua cheia ou nova. Veja na tábua das marés o nível mínimo do dia – se houver algum dia com nível entre 0,1 e 0,3, não deixe de marcar o seu passeio

3. Chegue antes
Você encontra as piscinas naturais entre uma hora e meia antes e uma hora e meia depois do nível mínimo da maré baixa. Procure chegar antes de a maré atingir o nível mínimo: a água estará mais límpida. Quando a maré volta a encher (imediatamente depois de atingir o nível mínimo), a água fica mexida e entram impurezas. Para calcular direito o horário da chegada, não se esqueça de levar em conta que o traslado de barco entre a praia e piscina natural pode levar até meia hora, dependendo do lugar.

4. Passeio, sim; viagem, não
Desaconselho deslocamentos longos só para ir a piscinas naturais. Não vale a pena passar duas horas, duas horas e meia num ônibus para ir (e outras tantas para voltar) só para fazer um passeio de barco. Muitas vezes o tempo muda no caminho, e você se desloca (e paga caro) à toa. Aproveite as piscinas naturais da região onde você está. Deixe para visitar as outras piscinas naturais do estado quando você viajar especificamente para o outro lugar. (Sim, este foi um recado para quem vai a Maceió e quer perder um dia na estrada indo e voltando de Maragogi, e para quem vai a Itacaré e pretende fazer o sacrificadíssimo passeio a Taipus de Fora.)

5. Choveu? Nublou? Passe
É roubada fazer passeio a piscinas naturais na época de chuvas (abril-julho). A água não vai ficar nem remotamente parecida com a que mostram nas fotos. Mesmo na época mais seca, o passeio fica bastante prejudicado depois de eventuais chuvas torrenciais, que mexem demais a água. Dias nublados também são inúteis para esse tipo de passeio. A transparência das piscinas só é vista com sol alto (de preferência, a pino). Incidência lateral (de manhã cedíssimo, meio da tarde) também não ajuda.

6. Tamanho não é documento
As maiores piscinas sempre são as mais desejadas – e por isso mesmo, as mais cheias. Não se deixe levar somente pela fama. Se lhe oferecerem piscinas naturais menos conhecidas, porém mais próximas de onde você está, vá nessas. Você vai ter menos companheiros, e não vai correr o risco de se sentir num banho coletivo japonês. O que encanta numa piscina natural (mais até do que os peixinhos!) é o fato de surgir um lugar no meio do mar onde dá pé. E isso qualquer piscininha pode proporcionar.

7. Piscinas à beira-mar
Nem todas as piscinas naturais ficam no meio do mar. Algumas represam a própria praia na maré baixa, proporcionando banhos de mar maravilhosos. Assim são Taipus de Fora, na Península de Maraú; Camurupim, ao sul de Natal; Barra de São Miguel (e também a Praia do Francês), ao sul de Maceió; a própria Boa Viagem, no Recife. A praia da vila em Porto de Galinhas também fica sensacional na maré baixa; depois de visitar as piscinas, volte para a areia e aproveite o banho, no lado direito.